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O QUE É, PARA QUÊ SERVE E COMO FUNCIONA O TARÔ?

 

O tarô surgiu aproximadamente no século XIV, feito artesanalmente, e por muito tempo foi usado apenas como jogo lúdico até ganhar novas utilizações - como a leitura oracular - a partir do século XVIII. Atualmente o tarô é formado por 78 cartas, divididas em 2 grupos, os arcanos maiores e os arcanos menores. Lançando mão de métodos e tiragens (jogos) que permitem abordar os temas desejados, é possível fazer uma leitura que envolva a tradução simbólica, combinada à disposição dessas cartas no jogo escolhido. É um sistema que oferece posições padrões com a disposição de cartas selecionadas randomicamente. A finalidade da leitura oracular com o tarô é a compreensão, o esclarecimento e a chance de se reposicionar como o centro da própria realidade em relação com o mundo. Buscar leitura oracular é buscar respostas sobre o momento de vida esclarecendo elementos incompreendidos, partindo de uma interpretação imagética, que permite reflexão e esclarecimento no âmbito pessoal.

 

Quase tudo no trabalho com o tarô pode ser explicado. Quase tudo. Cada carta, cada jogo, cada casa ou questão a respeito de seu surgimento, além da diversidade de possíveis utilizações. O mistério fica por conta do elemento lúdico e randômico, que permite que alguém selecione uma carta que se encaixe em sua situação ou momento de vida, dando início a um processo de autoentendimento que clareia a nebulosidade e instiga os limites determinados anteriormente pelo consulente. É em sua randomicidade sincrônica que reside o inexplicável e instigante do tarô oracular.

 

O tarô tem valor histórico, tem significados múltiplos e tem representações diversas que favorecem seu uso nos jogos lúdicos, na arte, na literatura, no complemento terapêutico, na prática oracular. Tem sofisticação e pluralidade, trata dos assuntos que atravessam o ser humano desde sempre. Abrir espaço para vivenciar essa multiplicidade de símbolos é expandir a compreensão da vida, do cotidiano e de si mesmo.

 

Conhecer o tarô num olhar contemporâneo é uma forma criativa e instigante de redescobrir as próprias potencialidades. É poder interagir com os acontecimentos e circunstâncias, além de acolher suas possibilidades polissêmicas sem com isso criar cisões sobre suas potencialidades.

 

O conteúdo que o tarô pode abarcar é tão rico que permite infinitas combinações. Ainda que a prática oracular carregue consigo tabus e preconceitos, muitas vezes esses aspectos se dão por falta de informação descomplicada e, inclusive, realista. A espetaculariação da prática oracular constrói o receio e a visão caricata envolvida em superstição, sendo que se trata de algo que pode proporcionr experiência relevante, se visto com olhos destituídos de conceitos pré concebidos ou deterministas Para conhecer o tarô não é preciso ser intuitivo, vidente, espiritualizado ou dotado de dons sobrenaturais. O tarô, por carregar simbologia e subjetividades, pode ser analisado racionalmente e compreendido dentro desse entendimento. Não carece de magia, mistério, segredo, ocultismo, religião, ainda que possa ser utilizado dessa maneira. Mesmo sem estar atrelado a elementos "mágicos", o tarô se basta e deve também bastar a quem desvenda suas cartas de maneira singular, a cada tiragem. Você encontrará muitos estilos diferentes e abordagens várias de leitura, na consulta ou ensino do tarô, por isso, é importante que encontre o caminho que te apresente condições de afinidade com aquilo que procura. Desmistificar não é desmagificar, mas sim, tornar acessível o caminho do simbólico.

 

O estudo e a prática do tarô oracular demanda compromisso e responsabilidade, independente do estilo utilizado, uma vez que as cartas simbolizam questões, momentos e situações recorrentes na vida do ser humano. Os temas representados nas cartas fazem parte da vida e do cotidiano. Em função disso, não há um momento pré definido para se conhecer, aprender ou consultar o tarô. Sem mistificações é possível compreender e elaborar os elementos que compõem um período de vida, gerando autonomia, entendimento, conscientização. Meu foco, portanto, é um tarô contemporâneo, atual, que desmistifica e permite dinamismo, interação, uso da lógica e, por consequência, respeita a liberdade de escolha.

 

Sair do lugar comum adentrando esse universo imagético e simbólico pode ser uma grande aventura, carregada de importantes (auto)descobertas.

 

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ATUALIZAR É FUNDAMENTAL!

 

Atualize, sempre que possível, seus conhecimentos sobre tarô. Para além dos cursos de formação e do conhecimento fundamental, busque aprimorar e aprofundar seus conhecimentos. O tarô é ferramenta que permite organicidade, ou seja, ele não é uma ferramenta fixa e imutável, aspecto que o torna maleável e passível de acompanhar o passar do tempo. O tarô retrata uma sociedade medieval, à beira do renascimento, mas o seu papel atravessa épocas e datas. Logo, atualizar estudos e conhecimentos no tarô é necessário. A velocidade da vida virtual eventualmente nos dispersa, mas também permite que obtenhamos informações e conteúdos arejados. Isso não significa problematizações em excesso, tampouco relativizarções de todos os conceitos. A vida online carrega consigo esse aspecto favorável: o acesso facilitado. Coisas que antes não sabíamos ou que teríamos muita dificuldade em acessar, atualmente, estão disponíveis. Temos a chance de encontrar material de boa qualidade na internet, por isso, cabe a nós prezarmos pela responsabilidade de valorizarmos conteúdos relevantes, conscientes e esclarecedores. Valorize o seu saber!

 

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